segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Química e Português - Uma palavra, vários significados

 O que é Química:
Química é a ciência que se dedica ao estudo da matéria, levando em conta a sua composição, as reações e as transformações.
As principais áreas em que se divide a Química são:
Bioquímica (Química Biológica): estuda os processos, reações e interações químicas nos organismos vivos.
Físico-Química (Química Física): disciplina que combina as ciências de Física e Química para estudar as propriedades físicas e químicas da matéria. Englobam outras disciplinas importantes como a cinética química, a mecânica quântica, a espectroscopia e a eletroquímica, a termodinâmica química e a termoquímica.
Química analítica: ramo da Química que analisa amostras de material para identificação da composição química e estrutura.
Química mineral: ramo da Química que estuda os metais e suas combinações.
Química orgânica: ramo da Química que compreende o estudo de todos os compostos do carbono, analisando a estrutura, as propriedades, a composição e as reações químicas.
Química inorgânica: ramo da Química que estuda as propriedades e as reações dos compostos inorgânicos - ácido, bases, sais e óxidos.
Química nuclear (Radioatividade): estuda os fenômenos materiais e energéticos que acontecem no núcleo dos átomos.
Denomina-se "químico" o profissional formado no curso de Química. Sua área de atuação está concentrada na investigação de substâncias e compostos, e na criação e desenvolvimento de novos materiais e produtos químicos em laboratórios.

Curiosidades
Geralmente utilizamos de palavras com certos significados que, com a linguagem química as mesmas palavras têm o significado diferente:

Vejamos a tabela abaixo:
PORTUGUES
QUIMICA
ANGULAR: Que tem ou que forma um ou mais ângulos
ANGULAR: É a geometria molecular para moléculas triatômicas com sobra de elétrons. Formam um ângulo de 109°28´. Para moléculas polares.
APOLAR:  Sem polos.
APOLAR: Que não tem polaridade, polos. Moléculas apolares como o gás carbônico, gás oxigênio. A diferença de eletronegatividade tem que ser igual a zero. Geralmente, acontece em moléculas de átomos iguais.
BASE: Aquilo que suporta o peso de um objeto ou lhe serve de fundamento
BASE: È toda substância que em água produz o ânion OH- (hidroxila) segundo a teoria de Arrhenius. Para Bronsted-Lowry é toda espécie receptora de um próton. Para Lewis, é toda espécie que doa um par de elétrons.
CALOR: Aquilo que suporta o peso de um objeto ou lhe serve de fundamento
CALOR: É a energia que é transferida de um sistema para outro por causa da diferença de temperatura que há entre eles. Simbolizado pela letra Q.
CATAÇÃO: Ação de catar
CATAÇÃO: Método de separação de mistura que consiste basicamente em recolher com as mãos ou uma pinça um dos componentes da mistura.
CENTRIFUGAÇÃO: Processo de separar as porções mais leves de uma solução, mistura ou suspensão, das mais pesadas, por meio da força centrífuga.
CENTRIFUGAÇÃO: Método de separação de mistura que consiste basicamente em recolher com as mãos ou uma pinça um dos componentes da mistura.
COMBUSTIVEL: Que tem a propriedade de se consumir pela combustão, combustivo
COMBUSTIVEL: É qualquer substância que reage com oxigênio, liberando calor.
CONCENTRAÇÃO: Ato ou efeito de concentrar
CONCENTRAÇÃO: É o termo que utilizamos para fazer a relação entre a quantidade de soluto e a quantidade de solvente em uma solução.
CRISTAL: Vidro de qualidade superior, muito transparente, que contém óxido de chumbo.
CRISTAL: É um sólido com formas poliédricas regulares. Todos os cristais de uma mesma substância desenvolvem-se de modo a terem os mesmos ângulos entre suas faces. Porém não poderão ter a mesma aparência exterior porque suas faces diferentes podem desenvolver-se a velocidades diferentes, dependendo das condições.
DILUIR:  Desfazer-se em um líquido
DILUIR: Adicionar mais solvente puro a uma determinada solução.
EMPUXO: Força que empurra ou propulsiona; impulsão, impulso.
EMPUXO: É uma força exercida pela água.
ENERGIA: Qualidade do que é enérgico; resolução nos atos; firmeza
ENERGIA: É a propriedade de um sistema que lhe permite realizar um trabalho.
FAMÍLIA: Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
FAMILIA: Também chamada de grupos, são as linhas verticais da tabela periódica. Os elementos estão reunidos segundo suas propriedades químicas. Existem 18 famílias. A numeração vai de 1 a 18. As famílias dos elementos representativos tem nome, como por exemplo alcalinos, alcalinos terrosos, família do boro, do carbono, do nitrogênio, calcogênios, halogênios e gases nobres.
FASE: Cada uma das mudanças sucessivas que se notam no desenvolvimento físico e psíquico de uma pessoa ou em certas coisas, fenômenos, situações etc
FASE: É o aspecto visual uniforme.
FILTRAÇÃO: Ato ou efeito de filtra
FILTRAÇÃO: Método de separação de mistura onde há um processo mecânico que serve para separar mistura sólida dispersa com um líquido ou gás.
GRUPO: Certo número de pessoas reunidas.
GRUPO: O mesmo que família. São as linhas verticais da tabela periódica.
INDIO:  O mesmo que indiano
INDIO: É um metal do grupo 13 da tabela periódica com número atômico 49 e número de massa 114,8. Não é abundante, é maleável e pode ser obtido em minas de zinco. É branco prateado brilhante e quando é dobrado emite um som característico. Usado em ligas metálicas e está presente em telas de cristais líquidos, LCD.
LINEAR: Que diz respeito a linhas
LINEAR: É a geometria molecular para as moléculas diatômicas. Para moléculas triatômicas, não deve haver sobra de elétrons do elemento central. Forma um ângulo de 180°. Para moléculas apolares.
NUCLÉO: Massa esferoide complexa, essencial à vida das células, e encontrada na quase totalidade das células dos seres vivos
NÚCLEO: Região do átomo onde encontram-se os prótons e os nêutrons. É muito pequeno, mas concentra toda a massa do átomo.
ORBITAL: Relativo à órbita de um astro
ORBITAL: É a região de um átomo onde existe a maior probabilidade de encontrar um elétron. Mostra a forma do átomo, de acordo com o subnível energético. De acordo com teorias modernas, admite-se que os elétrons tem apenas uma probabilidade de estar em uma certa região e não seguem uma órbita definida. Nos átomos, os orbitais mais simples são designados pelas letras s, p, d, f.
PRECIPITADO: Que se precipitou.
PRECIPITADO: Substância que precipita. Uma suspensão de pequenas partículas sólidas formadas num líquido através de uma reação química.
PRODUTOS: Aquilo que é produzido; resultado da produção
PRODUTOS: São as substâncias resultantes da reação química. O que se formou da reação química

 Fontes:
www.soquimica.com.br

Grupo: Marcela Araújo, Maria Clara, Lara Pinheiro, Sara Pinheiro, Ramony, Vitor Sibien.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Tipos de fermentação



 Inicialmente, o que é fermentação? É um processo de liberação de energia que ocorre sem a participação do oxigênio (processo anaeróbio) sendo a glicose seu ponto de partida. São controladas enzimaticamente, em que uma molécula orgânica (geralmente a glicose) é degradada em compostos mais simples, libertando assim energia. Em alguns casos a fermentação é usada para modificar um material cuja modificação seria difícil ou muito cara se métodos químicos convencionais fossem escolhidos. Esse processo é sempre iniciado por enzimas (catalisadores naturais que provocam uma mudança química) formadas nas celas dos organismos vivos.
amido.
 De um modo geral o termo fermentação também é usado na biotecnologia para definir processos aeróbios. Existem seis principais tipos de fermentação, nas quais iremos apresentar a seguir.

Fermentação butírica

 Bactérias da espécie Clostridium butyricum produzem ácido butírico (é um composto orgânico pertencente ao grupo dos ácidos monocarboxílicos, de fórmula química C4H8O2) e gás a partir do ácido lático ou lactose, numa reação química denominada fermentação butírica, onde ocorre a conversão de carboidratos. Esse tipo de fermentação ocorre somente na ausência do oxigênio e é uma importante propriedade das bactérias desse gênero, além disso, tem como principal característica a liberação de odores pútridos.
O processo pode ocorrer por consequência da fermentação lática da massa, quando o ácido lático ou seus sais podem ser atacados por diferentes bactérias, e assim dando origem ao ácido butírico.

Fermentação acética
 Já a fermentação acética - que é realizada pelas acetobactérias - consiste na oxidação parcial do álcool etílico, produzindo ácido acético e dióxido de carbono. Este processo é comumente utilizado na produção do ácido acético industrial e do vinagre comum.
 Uma curiosidade é que as acetobactérias necessitam de oxigênio para realizar acetificação. Por essa razão, multiplicam-se mais na parte superior do vinho que está sendo transformada em vinagre. O melhor rendimento da reação acética ocorrerá a uma temperatura entre os 25 e os 30ºC.



Fermentação cítrica

 Na fermentação cítrica, os micro-organismos chamados de Aspergillus niger ou as leveduras Candida lipolytica fermentam açúcares (sacarose), liberando dentre outros resquícios, o ácido cítrico (C6H8O7), que por sua vez, está presente nos compostos cítricos, como por exemplo, limão, laranja, tangerina, cidra, bergamota e toranja.
Dentre as principais utilizações desse ácido, podemos citar como: nos laticínios, atua como estabilizante; ajuda a manter o pH ideal de doces; na indústria farmacêutica é aplicado à produção de medicamentos anticoagulantes (para transfusões de sangue) e efervescentes; realça o sabor dos refrigerantes.  De um modo geral, preserva o sabor de bebidas e alimentos industrializados.



A fertilidade masculina, por exemplo, depende essencialmente do ácido cítrico, que, nos homens, é secretado pela próstata e está relacionado com a capacidade de coagulação e liquefação seminal.

Fermentação alcoólica

 Na fermentação alcoólica, leveduras e algumas bactérias fermentam açúcares, produzindo duas moléculas de ácido pirúvico. Essas moléculas são convertidas em ácido etílico, ou etanol, usado principalmente na fabricação de bebidas alcoólicas. Dessa reação são liberados como resíduos: Duas moléculas de CO2, utilizadas na fabricação do pão, e duas moléculas de ATP (nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas). Recentemente, os fungos também estão sendo realizados para fabricação industrial de álcool combustível.
 Um exemplo de fermentação alcoólica é quando estamos praticando exercícios físicos, e frequentemente sentimos dor muscular, também chamada de fadiga muscular. Isso ocorre porque as células musculares não recebem a quantidade de oxigênio necessária para realizar a respiração celular e passam a quebrar glicose de forma anaeróbia, produzindo ácido láctico. O acúmulo desse ácido faz com que as pessoas sintam dor.





Fermentação láctica

 A fermentação láctica é o processo metabólico onde, por ação dos microrganismos ou lactobacilos fermentadores (sendo eles 12, apresentando todas as mesmas características de produzir ácido láctico), os carboidratos são parcialmente oxidados, liberando energia, compostos orgânicos e o ácido láctico.

 O processo consiste na transformação das moléculas de piruvato em ácido lactato através dos íons hidrogênios transportados pelo NADH (Dinucleótido de Nicotinamida e Adenina com a adição de duas etapas:

 1ª etapa: A glicose é fosforilada (consumindo duas ATP), quando duas moléculas de triose fosfato,. Essas moléculas de triose fosfato são convertidas a piruvato, e, geram simultaneamente quatro ATP’s, resultando num ganho de dois ATP por molécula de piruvato.

C6H12O6 (GLICOSE) + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 PI à 2 C3H4O3 (PIRUVATO) + 2 ATP + 2 NADH + 2 H + 2H2O



 2ª etapa: O piruvato é reduzido aceleradamente pela enzima lacto-desidrogenasse. Os microrganismos fermentadores regeneram continuamente o NAD+ pela transferência dos elétrons do NADH, resultando em ácido lático.





 Esse tipo de fermentação é importante no papel de produção e conservação de produtos alimentares como na fabricação de iogurtes e coalhadas.

Fermentação por bactéria

 Hoje sabemos que os processos fermentativos resultam da atividade de micro-organismos, como as leveduras ou fermentos (fungos) e certas bactérias. A levedura comum é um fungo composto de minúsculas células tipo vegetais similares às bactérias. Suas enzimas invertase e zimase quebram o açúcar em álcool e gás carbônico. Elas crescem o pão e transformam suco de uva em vinho. Bactérias azedam o leite produzindo ácidos láctico e buturico. Células do corpo humano produzem enzimas digestivas, como pepsina e renina que transformam comida em uma forma solúvel. Exemplo de fermentação é o processo de transformação dos açúcares das plantas em álcool, tal como ocorre no processo de fabricação da cerveja, cujo álcool etílico é produzido a partir do consumo de açúcares presentes no malte, que é obtido através da cevada germinada. Outro exemplo é o da massa do (bolo, pão) onde os fermentos (leveduras) consomem amido.
  Segue em anexo um link de um vídeo explicando melhor os tipos de fermentação e respiração: Respiração e Fermentação

Avanços em microbiologia e tecnologia de fermentação continuaram a ser desenvolvidos de forma constante até o presente. Onde, por exemplo, no final de 1970, descobriu-se que determinados fungos podem sofrer mutações selecionáveis através de tratamentos físicos e químicos no intuito de apresentarem um maior rendimento, crescimento mais rápido, maior tolerância a baixas concentrações de oxigênio e serem capazes de utilizar um meio mais concentrado. Finalizando o tema abordado, podemos concluir que a química nos ajuda a compreender melhor os processos químicos existentes até hoje. 

Fontes:
http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/acido-citrico/
http://www.infoescola.com/compostos-quimicos/acido-butirico/

http://cesbafa.blogspot.com.br/2007/10/tipos-de-fermentao.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fermenta%C3%A7%C3%A3o_ac%C3%A9tica


Obrigado a todos =D
Grupo: Bruna Veríssimo, Larissa Loureiro, Larissa de Moraes, Laynne Freire, Madson Poltronieri.






segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A era do plástico



     Antes de começar a tratar sobre a era do plástico, olhe a sua volta. O que você vê? A resposta é de se esperar. O plástico está em todo lugar, desde objetos simples, como um brinquedo, ou até mesmo nos mais complexos, como em computadores e eletrônicos. Atualmente, vivemos a era do plástico, o que causa grandes impactos no meio ambiente, como você verá ao decorrer da leitura; você entenderá os usos do plástico e sua fabricação e o motivo de sua “popularidade” nos objetos.


Mas, afinal, o que é o plástico?
     
     A palavra “plástico” em si já define o que ele é: algo que é capaz de ser moldado facilmente (com auxílio de calor e pressão). Quimicamente falando, plástico é um material polimérico constituído por moléculas orgânicas sintéticas. Esses polímeros que constituem os plásticos são estruturas formadas pelo arranjo de várias macromoléculas, repetidamente. O plástico na forma que o conhecemos nada mais é que esses polímeros derretidos, que com auxílio de máquinas são moldados para dar origem a uma infinidade de coisas.







Tipos de plástico

      Os plásticos atuais podem ser classificados em dois tipos, de acordo com a possibilidade de modificá-los. Os plásticos que podem ser rearranjados após sua produção são denominados termoplásticos, os quais se liquefazem quando aquecidos e se solidificam ao serem resfriados (o calor “enfraquece” a ligação entre as moléculas, possibilitando a remoldagem do plástico). Já no outro lado da moeda, estão os plásticos termofixos. Estes não podem ser rearranjados após sua produção, pois, diferente dos termoplásticos, nos quais as ligações intermoleculares são lineares, suas ligações são tridimensionais, o que impossibilita o enfraquecimento delas para uma possível remoldagem. 



Como surgiu o plástico?

     A primeira forma do plástico, diferente da que conhecemos atualmente, foi criada em 1830, por Alexander Parkes, por meio da nitrogenação da  celulose, porém esse não obteve sucesso no mercado. O primeiro plástivo a ser comercializado foi inventado em 1888, por John Hyatt. Seu primeiro uso foi na revelação de filmes fotográficos e em bolas de bilhar. Após o surgimento da celuloide, o plástico de Hyatt, houveram outras invenções, como o baquelite de Leo Baekeland, um dos mais famosos, entretanto a era do plástico só começou de fato na década de 1930.



 Enfim a era do plástico

     O termo “era do plástico” não quer dizer apenas que o plástico dominou o planeta Terra e que agora vivemos sob um regime ditatorial. Brincadeiras à parte, a era do plástico, um período na história da humanidade em que o material “básico” é o plástico, está presente desde 1930 até os dias atuais. A demanda mundial sempre crescente dos polímeros pagou um preço alto. Eles eram produzidos com matéria-prima derivada do petróleo – uma fonte fina de recursos – e implicavam um sério problema de descarte por não ser biodegradáveis.
     Mas... Por que o plástico? Bem, o principal motivo por qual o plástico é tão usado nos objetos é sua alta maleabilidade, capacidade de ser moldado e custo. Mesmo advindo de uma fonte escassa – derivados do petróleo (nafta) – o plástico não é caro nem difícil de produzir, o que o popularizou nas linhas de produção. Atualmente, os derivados do plástico são os principais materiais utilizados na fabricação de eletrônicos, utensílios e até roupas.



Produção dos plásticos em etapas




Processo de síntese do PVC 




Usos do plástico





Impactos ao meio ambiente

     Como o plástico possui uma durabilidade enorme, possuindo um tempo de vida que ultrapassa 400 anos, e é produzido em enormes quantidades, são grandes seus danos à natureza. No ano de 2009, apenas 51,3% das garrafas PET foram reciclados – isso com uma produção anual de bilhões de toneladas. Então, para onde vai o restante, não reciclado, do plástico? Exatamente o que você está pensando! Para a natureza.






     O impacto do plástico na natureza não é apenas a contaminação das águas e dos solos. Os animais também são diretamente afetados pelo plástico indevidamente descartado. 




    
     A preocupação atual não é apenas o destino pós-uso do plástico. A sua produção consome grandes quantidades de energia, contribuindo para o esgotamento das reservas de petróleo. Além disso, essa produção é altamente poluente, lançando gases nocivos na atmosfera e efluentes tóxicos em cursos de água. 




Então, o que fazer com o plástico?

     Essa pergunta leva em consideração o ponto de vista do perguntado. Se levarmos em consideração a facilidade de usar, a moldabilidade e o custo de produção do plástico, basta, apenas, continuar do jeito que está: produzindo plástico e arrecadando bilhões com isso. Entretanto, se analisarmos os impactos ambientais, na mesma hora passaremos a pensar numa estrutura alternativa. O que deve ser realmente feito é produzir plásticos biodegradáveis, que, em aterros, viram “pó” em 6 meses ou menos – muito menos que 400 anos – e descartar corretamente os plásticos – já que é possível reciclá-los. Com a sustentabilidade, tudo se resolve. Há a produção de plástico, barato e fácil de usar, e a conservação do meio ambiente. Dessa forma, a civilização continua crescendo, e a natureza agradece! :-)



Curiosidades sobre o plástico

  •      Como eu identifico o tipo de plástico do meu produto? Para os consumidores saberem de qual tipo de plástico é feito o produto que estão adquirindo, há um padrão utilizado pelas fábricas. Você já deve ter reparado que existem números cercados por um triângulo com setas nos rótulos dos produtos plásticos que você adquire. Eles têm a função de alertar os consumidores sobre o descarte seletivo, além de orientar a separação devida de cada material.


  •          91% do plástico produzido não é reciclado: a maior parte de todo o plástico fabricado no planeta é apenas levado a enormes depósitos de lixo, quando não é apenas descartado de forma livre na natureza. O plástico, contudo, leva de quatro a cinco séculos para se degradar naturalmente, o que significa que ele vem se acumulando gradativamente ao redor do planeta. O incentivo a processos de reciclagem poderia, além de ajudar a solucionar um problema grave de acúmulo de lixo, auxiliar economicamente diversas esferas da sociedade, dos catadores de lixo às indústrias de reaproveitamento desse material.

  •          Todo pedaço de plástico já produzido ainda existe: considerando o extenso período de tempo que o plástico toma para degradar-se completamente e a data em que fora sintetizado pela primeira vez, em 1888, por John Hyatt, pode-se concluir que tudo o que produzimos em partículas plásticas até hoje ainda existe, mesmo que em novos formatos.